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Estado contesta prazos dados por gestor do Hospital Regional

Dandara Flores Aranguiz


Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Complexo hospitalar abriu as portas no dia 9 de julho, mas, por enquanto, apenas um ambulatório está funcionando

Após a declaração do superintendente adjunto do Instituto de Cardiologia, Aramy Silva, sobre os prazos para a abertura do segundo ambulatório do Hospital Regional Centro, em Santa Maria, e o funcionamento 100% do complexo, para um e dois anos, respectivamente, o secretário estadual de Saúde, Francisco Paz, rebateu as informações dadas ao Diário.

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De acordo com ele, houve um mal-entendido, e o governo do Estado continua trabalhando com o prazo de implantação de 60 a 90 dias do Ambulatório de Reabilitação. O Instituto de Cardiologia faz a gestão do Hospital Regional. 

- A segunda etapa está planificada para acontecer entre 60 e 90 dias, mas nós não assinamos o contrato ainda, porque depende de uma avaliação do gestor (Instituto de Cardiologia) se vai ter aumento de custos, se vai precisar de mais pessoal, se vai ter que ter algum outro tipo de investimento, alguma acomodação física do prédio, etc. Isso, nós estamos discutindo e vai acontecer de acordo com o planejado - disse o secretário Paz.

Conforme o secretário, a implantação do segundo ambulatório "está sendo discutida com o gestor", em reuniões semanais com o Instituto para avaliar a situação junto a uma equipe técnica.

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- No momento em que a gente assinar o contrato, tem-se início a implantação da segunda etapa. No momento em que o gestor disser que está em condições de iniciar, vamos assinar o contrato e começar. Depende da realidade que nós vamos encontrar. Essa realidade implica em várias questões - relatou.  

FUNCIONAMENTO 100%

Em relação ao prazo dado para o funcionamento 100% do hospital em dois anos, com a abertura de 230 leitos, Paz disse que, conforme o Plano Operativo, elaborado pelo Grupo Sírio-Libanês (SP), o hospital teria um prazo de 20 meses para que todas as unidades estejam em pleno funcionamento. Ao ser questionado, no entanto, se a Secretaria Estadual de Saúde não trabalha com os prazos repassados pelo próprio Instituto ao Diário, o secretário afirmou que "é uma questão de interpretação":

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- Nós temos, sim, prazos, mas não significa, como chegou a mim o questionamento, que nós tínhamos mudado tudo ou que tínhamos traído a população. Nós não mudamos absolutamente nada. Nós estamos trabalhando empenhados para que, dentro do número de meses previsto inicialmente, tenhamos toda a capacidade do hospital em funcionamento, qualificando a atenção à saúde em Santa Maria.  

Procurado pelo Diário, ontem, o superintendente geral do Instituto de Cardiologia, Rogério Pires, disse que as manifestações e informações sobre o Regional serão feitas, a partir de agora, via Secretaria Estadual de Saúde. 

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